Audiência Pública propõe
ações para o combate à violência nas
escolas
Criação
de equipe multidisciplinar e convênio entre Estado e prefeituras
são umas das propostas
Mostrando mais uma vez que seu mandato representa
os interesses da população e tem como objetivo propor
ações para melhorar a qualidade de vida das pessoas,
o deputado estadual Vanderlei Siraque realizou Audiências
Públicas para tratar sobre a Segurança nas Escolas
estaduais da região do ABC.
As reuniões tiveram o objetivo de colher
informações sobre os constantes casos de violência
e vandalismo que assolam as escolas, além de propor ações
que visem a reduzir esses acontecimentos.
Nas escolas de ensino fundamental (1ª a 8ª
série), por exemplo, um dos problemas detectados foi o da
violência familiar, que acaba refletindo no comportamento
do aluno dentro da escola. Já em escolas de ensino médio
(1º ao 3º colegial), os maiores problemas foram com tráfico
de drogas, consumo de bebidas alcoólicas e brigas de gangues.
As Propostas
Diante dos problemas detectados durante as visitas nas escolas,
nas reuniões
realizadas com os diretores e das questões que apareceram
na Audiência Pública, Siraque propôs algumas
ações para ajudar no combate à violência
nas escolas:
1. criação de equipe
multidisciplinar com psicólogos e assistentes sociais
para ajudar nas dificuldades dos alunos, das suas famílias
e, mesmo, dos profissionais da educação;
2. criação de mecanismos
internos nas Diretorias de Ensino para integração
dos profissionais da área;
3. integração entre
os alunos, através do fortalecimento dos grêmios
estudantis e das UMES - União Municipal de Estudantes
Secundaristas;
4. integração entre
escola e comunidade, através da aplicação
da lei 10.522/00 e do fortalecimento dos Conselhos de Escolas;
5. treinamento de equipes das
polícias civil e militar para enfrentar a violência
nas escolas, quando o caso for de polícia, sem a geração
de mais violência;
6. convênio entre o Estado
e as prefeituras para solucionar o problema de manutenção
das escolas.
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Problemática
A violência nas escolas, segundo Siraque, não será
resolvida apenas com uma audiência pública. "Mexemos
na ferida, não para arruiná-la, e sim para curá-la.
E essa cura só virá através de muito trabalho
e integração dos setores envolvidos na questão,
com o controle social da escola pela comunidade e através
da responsabilização das autoridades competentes",
finaliza.
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