Siraque cobra governo Serra sobre assassinatos de policiais e de agentes
O aumento no número de assassinatos de policiais militares e civis e de agentes penitenciários registrados no Estado de São Paulo levou o deputado Vanderlei Siraque a apresentar, na Assembleia Legislativa, três requerimentos de informação, dois destinados ao secretário estadual de Segurança Pública (SSP), Antônio Ferreira Pinto, e outro ao secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes. A preocupação de Siraque com a escalada de violência contra policiais e agentes tem razão de ser.
Afinal, apenas entre janeiro e abril deste ano, 22 PMs foram mortos fora de serviço, uma média de 5,5 por mês, o que mostra a tendência de crescimento nos índices. Em 2007, foram registrados 47 casos – média de 3,9 por mês --, enquanto no ano passado foram 55 assassinatos, média de 4,5 policiais militares mortos a cada mês. Números que preocupam até mesmo o Comando da Polícia Militar porque são, em média, três vezes maiores que o de policiais mortos durante o trabalho. “A onda de assassinatos contra policiais e agentes penitenciários confirma o que temos denunciado há muitos anos: que o governo tucano não tem uma política de segurança pública para o Estado de São Paulo. A sensação de insegurança da população aumenta a cada vez que um policial é assassinado, e não é para menos. Se até aqueles que devem nos proteger têm se tornado vítimas diárias dos criminosos, imagina o cidadão comum! E o governador José Serra, o que faz? Nada”, lamenta Vanderlei Siraque. Nos requerimentos, Siraque faz os seguintes questionamentos aos secretários: quantos policiais civis, militares e agentes penitenciários foram mortos em serviço, durante a folga ou em tarefa ocasional (bicos) de 2004 até agora. Também quer saber quantos inquéritos foram abertos para apurar os crimes e quantos foram concluídos. Siraque pede ainda que todos os dados sejam disponibilizados mês a mês, discriminando os motivos. |