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Pesquisa revela que 80% das escolas estaduais têm brigas

Pesquisa realizada pela UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério de São Paulo) revela o perfil da violência nas escolas públicas do Estado em 2007.

A entidade enviou a pesquisa à direção das 5,3 mil escolas da rede pública estadual, das quais apenas 683 responderam. Apesar do número reduzido de respostas, a UDEMO considera que o resultado traduz de forma clara o alarmante nível de violência que atinge as escolas estaduais. Os dados revelam que o índice de brigas entre estudantes é elevadíssimo: 80% das unidades que responderam à pesquisa têm esse problema. Outro número preocupante é o que se refere a desacato (aí incluídas agressões) a professores, funcionários ou direção, que bateu na casa de 88%.

Outro dado que merece destaque, porque também apresenta níveis alarmantes, é o porte ou consumo de bebidas alcoólicas por parte dos estudantes da rede pública estadual: 63%. A pesquisa traz um dado em certa medida curioso, pois o estudo detectou que o período vespertino (tarde) é o responsável pelo maior índice de delitos, com 36%, enquanto o período noturno é o menos problemático, com 23%. O período da manhã registra 26%.

Relatório completo da pesquisa realizada pela UDEMO 2001.

Pesquisa 2000

Confira também:

Pesquisa realizada pela CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação. Clique aqui.

A violência que atinge as grandes cidades tem reflexo nas escolas, conforme mostram os dados da mais recente pesquisa da UDEMO. O estudo revela que em apenas 3% das escolas da Grande São Paulo (excluídos os números da Capital) não foram registrados atos de violência em 2007. Já na Capital, 12% das unidades não sofreram nenhum tipo de violência, enquanto no Interior, onde a situação normalmente é mais tranquila, apenas 18% das escolas tiveram problemas.

A entidade vê também como muito preocupante o alto índice de escolas que registraram ataques de vândalos. Na pergunta sobre depredação a prédios, mobiliários e ambientes, entre outros, 65% das unidades responderam que sofreram com esse tipo de problema. Pichação de prédios e ataques a veículos de professores, direção ou funcionários tiveram o mesmo número: 62%.

Porcentagem de escolas que tiveram problemas com:

Depredações 65%
Pichações 62%
Danos a veículos 62%
Arrombamentos 46%
Explosão de bombas 38%
Outros 38%
Furtos (TV, videocassete, som, cantina etc) 32%

Quando aconteceram os casos:

Tarde 36%
Manhã 26%
Noite 23%

Violência contra pessoas

Desacato/agressões verbais a funcionários 88%
Briga (agressão física envolvendo alunos) 85%
Invasão de estranhos 45%
Porte e/ou consumo de bebidas alcoólicas 36%
Tráfico/porte ou consumo de drogas 32%
Ameaça de morte (a alunos e funcionários) 21%
Porte/Uso de arma (por alunos) 5%
Outros 2%

 

Veja a pesquisa 2002 na íntegra

 


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Fabio Taroda