Cafés
da manhã discutem violência nas escolas
Entre os meses de março e abril, o deputado
estadual Vanderlei Siraque realizou reuniões com os diretores
das escolas estaduais das sete cidades do ABC para discutir o problema
de violência nas escolas.
"Essas reuniões mostraram que a causa
dessa violência não é só a falta de policiamento.
O problema é mais complexo e envolve a má iluminação
nos pátios e estacionamentos das unidades, falta de integração
entre a comunidade e a escola, a violência doméstica
e o incentivo da sociedade ao consumo de bebidas alcoólicas",
diz Siraque.
Reuniões
A primeira reunião aconteceu no dia
28 de março e reuniu 57 diretores das 94 escolas estaduais
de Santo André. Num segundo momento, no dia 11 de abril,
Siraque convidou os 104 diretores das escolas de São Bernardo
e São Caetano (83 escolas de São Bernardo e 21 de
São Caetano).
No dia 19 de abril, o café da manhã
foi realizado em Mauá, contou, também, com os diretores
de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, somando 112 escolas,
sendo 60 de Mauá, 11 de Rio Grande da Serra e 31 de Ribeirão
Pires. Participou da reunião o Comandante da 1ª Companhia
do 30º Batalhão da PM, Paulo Barthasar Júnior.
Siraque realizou o último café
da manhã, no dia 25 de abril, em Diadema. Foram convidadas
as 67 escolas do município. Entre os diretores estiveram
presentes representantes das UMES e do Instituto Fernand Braudel
de Economia Mundial.
"Essas reuniões foram importantes,
pois permitiram um contato direto com parte das pessoas envolvidas
no problema", diz Siraque. Através delas foram detectados
problemas em comum nas cidades como a falta de integração
da comunidade, ineficiência da ronda escolar e a falta de
funcionários. Também foram levantados problemas específicos
como a falta de capinação, violência doméstica
e má iluminação nos pátios e estacionamentos.
O desfecho dos Cafés foi a realização
da Audiência Pública regional,
no dia 4 de maio, em Santo André. No segundo semestre Siraque
realizou, na Assembléia Legislativa do
Estado de São Paulo, uma audiência pública
para discutir o assunto no âmbito estadual.
Pesquisa
UDEMO
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